Close Menu
Visão NacionalVisão Nacional
    Facebook X (Twitter) Instagram
    terça-feira, julho 8
    EM DESTAQUE
    • Lalo Salamanca vs Gus Fring Uma Análise do Confronto Mais Tenso da TV
    • Floripa: As 10 Melhores Praias e o Que Fazer na Ilha da Magia
    • Magnésio o mineral milagroso que seu corpo precisa
    • As 10 comidas típicas de Minas Gerais que você precisa experimentar
    • Microlearning por que aprender em pílulas de conteúdo é o futuro
    • 5 Softwares de Gestão Agrícola Que Vão Transformar Sua Fazenda
    • Os 7 erros que todo tenista iniciante comete e como evitá-los
    • É Possível Aumentar a Memória RAM do Notebook Descubra Como
    Visão NacionalVisão Nacional
    CONTATO
    • SAÚDE
    • NEGÓCIOS
    • AGRO
    • CULTURA
    • DIVERSOS
    • ECONOMIA
    • EDUCAÇÃO
    • ESPORTE
    • TEMPO
    • ENTRETENIMENTO
    Visão NacionalVisão Nacional
    Home»INTERNACIONAL»Quem é a brasileira que está na lista de ativistas contra a desigualdade racial da revista Time
    INTERNACIONAL

    Quem é a brasileira que está na lista de ativistas contra a desigualdade racial da revista Time

    06/02/202400
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Compartilhar
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    *Este conteúdo foi produzido em parceria com a PretaHub, entidade de apoio ao empreendedorismo negro por meio de programas de capacitação e de investimento. 

    A empresária Adriana Barbosa, de 47 anos, começou seu negócio por necessidade. Em 2002, com um diploma de Gestão de Eventos nas mãos, mas desempregada, a paulistana e uma amiga passaram a vender peças de roupas, suas e de conhecidos, que estavam encostadas no armário. A ideia evoluiu para um brechó itinerante por várias feiras alternativas de São Paulo.

    Até que um arrastão na Vila Madalena, na zona oeste, levou embora quase todo seu estoque. Para se reerguer, ela teve a ideia de focar suas vendas em pessoas negras, com os mesmos gostos e interesses que ela. Adriana já tinha visto o potencial de expositores pretos e decidiu apostar.

    Com o apoio de R$ 3.500 da Unilever, que estava lançando os primeiros produtos para pele negra no País, ela reuniu 40 expositores e organizou um evento na Praça Benedito Calixto, em Pinheiros. Nascia a Feira Preta, ação para incentivar negócios de empreendedores da comunidade negra. Foram seis mil pessoas só na primeira edição.
     

    A feira cresceu. Em 21 anos, mais de 250 mil pessoas e 3 mil empreendedores do Brasil e de outros países da América Latina já passaram por lá. As vendas de produtos e serviços de afroempreendedores geraram mais de R$ 15 milhões.

    Hoje, a feira passou a ser um dos braços da plataforma PretaHub, que procura acelerar o empreendedorismo negro oferecendo suporte, investimento, visibilidade e oportunidades. Financiada a partir de doações de empresas privadas, agências internacionais e programas de financiamento público, a PretaHub investiu mais de R$ 11 milhões para ajudar empreendedores.

    A trajetória da Adriana, como uma das pioneiras de um empreendimento econômico-cultural com caráter étnico, ganha relevância internacional. A menina que nasceu na Saúde, numa das pouquíssimas famílias negras do bairro da zona sul de São Paulo, faz parte de uma lista da revista americana Time de 18 pessoas que se destacam no combate à desigualdade racial no mundo. Na edição de 1.º de fevereiro, a brasileira foi selecionada ao lado de nomes de destaque mundial, como a atriz e escritora americana Issa Rae, capa da edição, e a ativista e designer canadense Aurora James.

    “É uma honra e um reconhecimento do trabalho árduo que tenho dedicado à causa. É uma oportunidade única de amplificar a voz contra a desigualdade racial e promover mudanças significativas na sociedade. Este reconhecimento me motiva ainda mais a continuar pelo reconhecimento de milhares de empreendedores negros”, afirmou Adriana ao Estadão.

    Sob o título “Adriana Barbosa cria mercados para empreendedores afro-brasileiros”, a publicação americana destaca, por exemplo, o início da trajetória da brasileira. “Aos 20 anos, Barbosa, que sempre se empolgou com tudo, desde os filmes de Spike Lee até o ativismo dos ‘Panteras Negras’, criou o Festival da Feira Preta, tanto para pagar as contas quanto para celebrar a cultura negra”.
     

    A publicação sublinha ainda que a disparidade de riqueza entre pessoas brancas e negras é acentuada no País. Para exemplificar, a revista menciona que a renda dos trabalhadores brancos é 74% superior em comparação à de trabalhadores negros, em média, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A revista também destaca as dificuldades. “O financiamento tem sido um problema. Um bairro branco impediu que o festival se realizasse nas suas ruas, diz ela. Algumas receitas de bilheteira foram roubadas. Mas Barbosa está determinada a manter tudo funcionando; o festival já atraiu mais de 200 mil visitantes ao longo dos anos e se transformou em um dos maiores eventos de cultura negra da América Latina.”

    Feira Preta muda de data e será em maio
    Adriana afirma que o empreendedorismo negro vai além da experiência da escassez e da falta de alternativas de geração de renda. Nesse contexto, a PretaHub procura promover a diversidade em setores criativos, como moda, arte, música e tecnologia, destacando o caráter inovador das comunidades negras, diz Adriana.

    “Ao se enquadrar na economia criativa, o empreendedorismo negro se torna uma poderosa ferramenta para transformar perspectivas e quebrar estereótipos”, diz a empresária. “A criatividade e inovação inerentes à economia criativa oferecem oportunidades únicas para destacar talentos negros, promover narrativas autênticas e contribuir para uma representação mais equitativa na sociedade”.
     

    Neste ano, a Feira Preta, maior evento do empreendedorismo negro da América Latina, terá grandes mudanças. A principal delas é a data em que será realizada, passando de novembro para maio. Com o tema “Ser Feliz é a Nossa Revolução”, a 22.ª edição será realizada de 3 a 5, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
     

    “A decisão de ir para o mês de maio tem o objetivo de construir outra narrativa para um período onde pouco se fala sobre as potências negras, convocando o mercado a incentivar eventos voltados à comunidade durante todo o ano”, explica Adriana.

    Compartilhar Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Telegram Email

    Assuntos Relacionados

    Em apenas seis meses de operação, laboratórios de análise de fibra de algodão do Bureau Veritas inspecionam cerca de 8 milhões de amostras

    11/05/2024

    Portugal reconhece culpa por crimes na era colonial no Brasil. Quem vai pagar a conta? Ela deve ser paga?

    11/05/2024

    RGC HUB: conheça o primeiro canal online para o mercado do comércio exterior no Brasil

    10/05/2024
    EM DESTAQUE

    Negativa de Cobertura pelo Plano de Saúde: O que Fazer e Como Recorrer

    02/07/20251

    Quer vender para o governo? Desvendamos os segredos para o sucesso!

    02/07/20251

    EnerSys anuncia cinco novidades em baterias e carregadores para logística

    28/03/20241

    Lalo Salamanca vs Gus Fring Uma Análise do Confronto Mais Tenso da TV

    06/07/20250

    Floripa: As 10 Melhores Praias e o Que Fazer na Ilha da Magia

    06/07/20250
    QUEM SOMOS
    QUEM SOMOS

    Site de Notícias e Opinião

    EM DESTAQUE

    5 exercícios secretos para aumentar a potência do seu chute

    27/06/2025

    O Papel das Moedas Digitais de Bancos Centrais (CBDCs) no Futuro

    26/06/2025

    Negativa de Cobertura pelo Plano de Saúde: O que Fazer e Como Recorrer

    02/07/2025
    CONTATO

    E-mail: [email protected]

    Telefone: 11 97498-4084

    © 2025 Visão Nacional.
    • Início
    • Quem Somos
    • Política de Cookies
    • Política de Privacidade
    • Termos de Uso
    • Contato

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.