O serviço de assinaturas não é uma novidade quando se pensa em streamings, jornais e outros. A modalidade vem se popularizando também para os veículos. De acordo com um relatório da KPMG, 25% das pessoas que compram carros atualmente devem optar por um serviço de assinatura a partir de 2025. Já o BTG projeta um crescimento anual superior a 14% para essa modalidade até o ano de 2032.
Oferecendo o serviço de assinaturas há cerca de um ano, a Turbi, empresa de locação de veículos 100% digital, já vê a modalidade representar 40% de sua operação. Recentemente, a locadora criou uma calculadora que permite avaliar as vantagens financeiras na assinatura para mais de 170 modelos entre os mais vendidos no Brasil. De acordo com Luiz Bonini, CRO da Turbi, existem pelo menos 5 vantagens no serviço que estão contribuindo para o crescimento dessa tendência:
Menos Burocracia e custos extras
De acordo com Bonini, ao optar por um carro por uma assinatura, você se livra da burocracia associada à compra tradicional: “Não há necessidade de se preocupar com licenciamento, IPVA, ou o desconforto de cotações anuais para renovação de seguro. Além disso, o modelo de assinatura oferece uma solução completa, incluindo assistência 24 horas, manutenção, seguro, carro reserva, e a gestão da documentação e IPVA”, explica.
Assinar é mais vantajoso do que financiar
Optar pela assinatura de carros pode representar uma economia significativa em comparação com a aquisição tradicional, conforme revelado por um estudo do BTG. A análise indica uma redução de 40% em relação ao financiamento e 14% em relação à compra à vista.
Diante do aumento de 90% nos preços médios dos carros zero quilômetro nos últimos 5 anos e a taxa SELIC em 10,50%, a opção de assinatura se destaca como uma alternativa financeiramente vantajosa. De acordo com Bonini, “Uma conta simples envolvendo os custos de financiamento, que implicam em juros de, em média, 26% ao ano, somados a manutenção, seguro, impostos e outros imprevistos, apontam que uma assinatura anual pode valer mais a pena do que uma compra financiada, principalmente se o motorista destinar o valor da entrada o financiamento ou pagamento a vista do carro para um investimento em renda fixa”, explica Bonini.
Investimento pode render um bom capital
Com a assinatura, basta devolver o carro ao final do contrato. Mas, eu gastei o dinheiro e fiquei sem o carro, não é desvantajoso? Bonini explica que não: “Na verdade, se você investe o valor do carro, hoje em dia é possível receber cerca de 10% ao ano em fundos de renda fixa, como o tesouro direto. Coloque isso lado a lado com todos os custos que teria com o carro se fosse seu e também a desvalorização do veículo ao longo dos anos e as assinaturas serão mais vantajosas”, pontua o executivo da Turbi. “Vale dizer, que a revenda de um carro pode ser simples, se aceitar a desvalorização imposta por uma concessionária ou complicada, organizando visitas e negociando valores diretamente com os interessados no seu carro usado”, completa Bonini.
Zero quilômetro, personalizado e sem complicações
Você pode pegar a cada assinatura um 0km, escolhendo todos os opcionais do veículo antes de fechar o contrato. Essa personalização inclui cores, acabamento, itens de segurança, tecnologia e até mesmo a instalação de insulfilm. “A adesão ao modelo de assinatura de carros não apenas simplifica a vida do consumidor, mas também oferece uma experiência completa, personalizada e financeiramente vantajosa. Diante da variedade de benefícios, o carro por assinatura se destaca como uma escolha inteligente e moderna para quem valoriza mais o uso do que a posse”, explica.
Assinar pelo período que for mais conveniente
É claro, assinaturas são feitas para caber dentro da sua necessidade. Pode ser num momento de mudança, uma viagem de trabalho, ou as merecidas férias. “A flexibilidade desse modelo de serviço é uma solução conveniente para quem precisa de um carro por um período curto, a partir de um mês. Por outro lado, os períodos mais longos de assinatura se apresentam como uma forma cada vez mais econômica e menos burocrática de ter um carro na garagem”, finaliza o executivo da Turbi.
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