A Esclerose Múltipla, doença neurológica crônica e autoimune que afeta cerca de 40 mil pessoas no Brasil e quase três milhões em todo o mundo, teve avanços na compreensão da doença e no desenvolvimento de tratamentos nos últimos anos. Além dos sintomas comuns como problemas de visão, fraqueza muscular, distúrbios sensoriais e perda de memória, o Dr. Matheus Wasem, neurologista especialista em Esclerose Múltipla confirma que existem sintomas menos conhecidos e que os pacientes devem estar atentos a todos.
“Muitos sintomas às vezes são invisíveis na Esclerose Múltipla e menosprezados por médicos, familiares e eventualmente pelos próprios pacientes, que são: névoa mental (esquecimentos), urgência urinária, fadiga, dores crônicas, ansiedade/depressão, alterações da libido, desequilíbrio, tontura, entre outros” Explica o Dr. Matheus.
Os sintomas da esclerose múltipla podem evoluir ao longo do tempo. O Dr. Matheus compreende que alguns pacientes podem experimentar um aumento dos sintomas/sequelas e, se esse aumento for principalmente na capacidade de andar e no equilíbrio, pode se tratar de um caso de progressão silenciosa, que necessitará de um ajuste do tratamento e possivelmente uma troca de medicação junto do neurologista.
É frequente que o paciente apresente episódios de pseudosurto. “Podemos explicar o pseudosurto como um momento em que o paciente tem seus sintomas neurológicos agravados devido à um fator externo, como febre, calor, infecção, estresse, jejum, desidratação, entre outros. Assim que esse fator externo é resolvido, o sintoma neurológico dá uma melhorada e volta ao padrão basal anterior.” Apesar de agravados por fatores externos, o paciente deve estar sempre atento ao que pode não ser bom ao seu próprio corpo.
Sintomas cognitivos e emocionais se manifestam na esclerose múltipla. Todas as pessoas estão sujeitas a passarem por situações emocionais no dia a dia, mas aqueles que têm Esclerose Múltipla tem motivos extras para se preocupar. “É muito comum o paciente com EM sofrer de ansiedade ou depressão. Os aspectos emocionais do paciente também podem influenciar nos sintomas que ele tem, agravando suas sequelas (pseudosurto). O apoio mais importante para essa situação é o acompanhamento psicológico e psiquiátrico, além do suporte com o próprio neurologista, família, hábitos, hobbies e sociedade” Conta o Dr. Matheus.
A esclerose múltipla pode causar sintomas e sequelas neurológicas nos membros do indivíduo. Pode haver fraqueza muscular nas pernas, falta de sensibilidade ao tocar o chão, questões de equilíbrio, tontura e visão que também comprometem a mobilidade. O Dr. Matheus Wasem explana que “É muito importante que o paciente busque uma reabilitação adequada para sua situação (com fisioterapia neurológica) e também tente se manter ativo no dia a dia associando a prática de exercícios físicos nas mais diversas modalidades possíveis.
A importância do acompanhamento regular com um neurologista para gerenciar os sintomas da esclerose múltipla é enorme. Apesar de encontrarmos diversos planos de saúde, o preço pode ser salgado. Mas devemos lembrar que o SUS oferece, dentro de suas limitações, vários exames e muitos medicamentos já podem ser retirados pela farmácia popular gratuitamente.
Sobre o Dr. Matheus Wasem
O Dr. Matheus Wasem oferece um atendimento personalizado, priorizando o bem-estar de cada paciente por meio de uma abordagem centrada no indivíduo e na conscientização. Com uma formação destacada, incluindo um Observership em Esclerose Múltipla no renomado Hospital Johns Hopkins e um Mestrado em Neuroimunologia e Esclerose Múltipla pela UAB/CEMCAT em Barcelona, ele se posiciona como uma autoridade na área, contribuindo significativamente para avanços no diagnóstico e tratamento da esclerose múltipla. Atualmente, ele atende online em todo o Brasil e presencialmente em Marechal Cândido Rondon – PR.
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JESSICA NAYARA FLAUSINO
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