A inclusão de cotas para mulheres nos cargos de decisão e representação política está se tornando um tema central no Congresso Nacional, impulsionado pela recente recomendação do P20 — o braço social do G20. O Senado brasileiro já analisa propostas que visam ampliar a presença feminina nas esferas de poder, de modo a garantir uma representatividade mais igualitária e próxima da realidade demográfica do país. As discussões em torno dessas propostas refletem um esforço para corrigir a histórica sub-representação das mulheres em espaços onde as principais decisões do país são tomadas.
A empresária e ativista pelo empoderamento feminino, Cristina Boner, destaca que a implementação de cotas para mulheres em cargos de poder é uma medida fundamental para promover uma sociedade mais justa e inclusiva. “A presença de mulheres nos espaços de poder vai muito além de um ajuste numérico. As mulheres trazem visões, experiências e sensibilidades diferentes, que são essenciais para uma tomada de decisões mais equilibrada e que contemple as reais necessidades da sociedade”, afirmou Cristina.
Atualmente, apesar de representarem mais de 50% da população brasileira, as mulheres ainda ocupam uma parcela reduzida dos cargos de liderança política e corporativa. Segundo o P20, as cotas são vistas como uma estratégia eficaz para acelerar o processo de inclusão e romper as barreiras institucionais que dificultam o acesso das mulheres ao poder. Cristina Boner reforça que, para além das cotas, é preciso criar um ambiente de suporte e incentivo ao desenvolvimento feminino em todas as áreas. “Cotas são um começo, mas é igualmente importante investir em políticas de formação e capacitação para que as mulheres possam alcançar e se manter em posições de liderança. Estamos falando de preparar as próximas gerações para que essa inclusão seja natural e sustentável.”
Entre as propostas em análise no Senado estão projetos que buscam garantir uma reserva mínima de 30% de vagas para mulheres em cargos eletivos e posições de alta direção em empresas estatais. Tais medidas estão alinhadas à recomendação do P20, que sugere a criação de metas para assegurar que as mulheres possam exercer plenamente seu potencial, com impacto positivo para o crescimento social e econômico do país. Para Cristina Boner, a representatividade feminina nos espaços de decisão também pode transformar a maneira como a política é conduzida e humanizar o processo legislativo. “Mulheres têm um histórico de trabalho em prol do coletivo e de pensar em políticas que beneficiem a todos. Com mais mulheres no poder, é possível que tenhamos uma agenda política mais voltada para temas como saúde, educação e direitos sociais.”
As cotas para mulheres são vistas por muitos como uma medida temporária e estratégica para corrigir o desnível histórico e cultural que afastou mulheres dos espaços de decisão. No entanto, elas enfrentam resistências, especialmente entre aqueles que questionam a necessidade de uma intervenção institucional para garantir a presença feminina. Cristina Boner responde a essas críticas destacando que a desigualdade de gênero não é uma questão que se resolverá sozinha. “Precisamos reconhecer que as mulheres foram sistematicamente excluídas dos espaços de poder, e sem uma medida ativa como as cotas, essa desigualdade se perpetuará. O que estamos buscando é apenas o equilíbrio necessário para que as mulheres tenham as mesmas oportunidades que os homens.”
Especialistas apontam que a inclusão feminina em cargos de liderança beneficia toda a sociedade, trazendo novas perspectivas e reforçando a diversidade de ideias no processo de governança. Para Cristina Boner, garantir cotas para mulheres é um passo crucial para criar uma cultura de igualdade, mas a luta por essa inclusão vai além da política: “Quando promovemos a presença das mulheres no poder, inspiramos meninas e mulheres a enxergarem o potencial que têm. E isso afeta não só a política, mas todos os setores da sociedade. Estamos construindo um país onde as próximas gerações de mulheres possam, desde cedo, acreditar que têm o direito e a capacidade de ocupar qualquer espaço que desejem.”
A proposta de implementação das cotas ainda deve passar por várias etapas no Senado antes de uma possível aprovação, mas o tema já provoca debates acalorados e divide opiniões no Congresso. Para Cristina Boner, porém, o caminho está bem delineado. “O mundo está mudando e a presença feminina no poder é inevitável. Cabe a nós garantirmos que essa inclusão seja feita da maneira mais justa e rápida possível, para que o Brasil avance e se torne um país mais igualitário e democrático.”
Com as discussões sobre cotas para mulheres no Senado, o Brasil dá um passo importante em direção a uma representatividade mais justa. Segundo a empresária Cristina Boner e outras defensoras do empoderamento feminino, esse é o momento de agir para corrigir a desigualdade de gênero e garantir que o futuro do país seja moldado por mulheres e homens em igual medida.
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Andreia Souza Pereira
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