Um levantamento inédito realizado pela Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, mostra como é o perfil de liderança das empreendedoras brasileiras e como elas atuam em situações de tomada de decisão no dia a dia. Os dados nos mostram que 51% delas prefere tomar decisões de forma colaborativa, seja trocando experiências com outras pessoas para ter diferentes pontos de vista (38%) ou pedindo conselhos para colegas mais experientes (13%).
Já 32% das empreendedoras baseiam suas decisões em dados e análises. Esse percentual é maior conforme o porte da empresa: 39% nas empresas de porte micro e 36% nas pequenas e médias.
Em situações de pressão, as empreendedoras, de acordo com os dados, também mantêm a preferência pela troca de experiência e informações. 59% delas buscam dividir a questão com outras pessoas para achar alternativas, sendo estas envolvidas no negócio (44%) ou não (15%). Dividir a questão com pessoas envolvidas no negócio em busca de uma solução é ainda mais comum em empresas de micro porte (65%) e pequenas/médias (62%).
Por outro lado, 21% das respondentes preferem, nessas situações de pressão, lidar com a questão sozinha e planejar o que fazer. O número, obviamente, cresce em empresas com porte individual, atingindo 27% das empreendedoras. Já 16% das respondentes escolhem lidar com o tema sozinha e buscar soluções rápidas. Novamente, o percentual cresce em empresas de porte individual, atingindo 18%.
A pesquisa traz ainda como as empreendedoras lidam com conflitos, com parceiros de trabalho, equipes, fornecedores e clientes, por exemplo. 62% delas responderam que se envolvem e buscam uma solução que satisfaça a todos. 27% também se envolve, mas busca uma solução que julgue justa, mesmo que alguém fiquei insatisfeito. Por fim, 9% das respondentes afirmaram que dá um tempo para que as pessoas encontrem uma solução por elas mesmas.
“As empreendedoras brasileiras tendem a ter um perfil de liderança colaborativo e voltado ao compartilhamento de informações e à conciliação, como mostrou a pesquisa. E essas soft skills são fundamentais. Mas ainda notamos a oportunidade de incluir dados e inteligência analítica na tomada de decisão. Entender o perfil dessa empreendedora líder é fundamental para que possamos apoiá-la em conteúdos, produtos e soluções que contribuam para decisões assertivas, prosperidade dos negócios e impacto cada vez maior do empreendedorismo feminino na sociedade”, afirma a diretora de produtos para pequenas e médias empresas da Serasa Experian, Mariana Figueiredo.
Para apoiar os empreendedores por meio de conteúdo de qualidade, a Serasa Experian lança a segunda edição do boletim “Empreender Brasil: Inteligência de Mercado para MPMEs”. Esse é um material trimestral que traz dados proprietários e de mercado sobre perfil e impactos conjunturais sobre o segmento de micro, pequenas e médias empresas. O estudo se divide em categorias e traz: dados demográficos e segmentação, o Score PJ dessas empresas de modo geral e segmentado, dados de atividade econômica (emprego, demanda, oferta e acesso ao crédito) e inadimplência e insolvência.
Metodologia
A Pesquisa “Mulheres no Empreendedorismo” da Serasa Experian foi realizada de forma quantitativa, via painel de respondentes e contou com 562 participantes de todas as regiões do país. O detalhamento seguido foi segundo a classificação do Sebrae, considerando: “Comércio, Serviço e Indústria”, “B2B, B2C e Ambos”, “Todas as áreas de atuação (sem cota)”, “Clientes e não clientes de birôs de crédito (sem cota)”, “Maiores de 18 anos”, “100% mulheres” e “Classes ABCD (cotas: 50% AB1 e 50% B2CD)”.
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Bruna Leone Romancini
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