A Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), representada pelo seu presidente nacional, Sheyner Asfora, avalia como inadmissível a prisão ilegal da professora Samara Araújo, de 23 anos que leciona matemática em uma escola de Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ela foi acusada injustamente de cometer um crime em 2010, quando ainda era uma criança.
“Umas das missões da advocacia criminal é justamente a de combater as injustiças do judiciário. Nossa profissão contribui para o aperfeiçoamento da justiça criminal. Não se admite erros do judiciário. Infelizmente acontece, pois a Justiça não é perfeita, mas é exatamente o que a ética advocacia criminal busca para se evitar erros judiciários, é essa nossa grande missão”, disse o presidente nacional da Abracrim, Sheyner Asfóra.
A prisão de Samara se deu em pleno exercício da profissão. De acordo com declaração da professora ao Fantástico, da TV Globo, ela só foi solta depois que seu pai, Simário, descobriu um erro na investigação, apontando a possibilidade de ela ter sido vítima de um golpe. Antes de ser solta, Samara passou oito dias detida no presídio feminino de Benfica, na zona norte do Rio. Além da prisão, a paraibana ainda perdeu a formatura na Universidade Federal Fluminense.
“Vale destacar que a defesa da Justiça é um exercício diário do advogado e da advogada criminalista. A nossa missão não é só defender bandido, como dizem, mas a de combater e zelar pelo aperfeiçoamento da Justiça criminal. Importante frisar que fazemos parte de uma grande aliança profissional, com delegados, investigadores, policiais, peritos, Ministério Público, sempre na busca constante de uma Justiça mais ética e da aplicação do bom direito contra os erros judiciários”, afirma o presidente nacional da Abracrim.
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