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    AGRO

    Criação de Peixes em Tanque: Um Negócio Lucrativo Para Pequenas Propriedades

    redacao17/07/202500
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    criação de peixes em tanque
    criação de peixes em tanque
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    E aí, gente boa! Hoje a gente vai bater um papo que pode mudar a sua vida, especialmente se você tem um espacinho no campo ou até mesmo um quintal maior e sonha em gerar uma renda extra ou principal. Bora desmistificar um assunto que tá ganhando cada vez mais força no Brasil: a criação de peixes em tanque. Se você sempre quis saber como funciona, mas achava que era coisa de “peixe grande” ou muito complicado, prepare-se para desvendar todos os segredos. Eu vou te mostrar que, com o conhecimento certo e um bom planejamento, a piscicultura em tanques pode ser um negócio super lucrativo e prazeroso, mesmo para quem tá começando do zero. A gente vai explorar cada etapa, desde a escolha do local até a venda dos peixes, passando por todas as dicas pra você não cair em nenhuma roubada. Então, pega um café, senta aí e vem comigo nessa jornada aquática que pode te levar ao sucesso! Vamos mergulhar fundo e aprender tudo o que você precisa para dar os primeiros passos e transformar essa ideia em realidade, te mostrando que a criação de peixes em tanque é uma oportunidade de ouro. Fica aqui comigo que o conteúdo tá top!

    O que é a Criação de Peixes em Tanque e Por Que Investir?

    A criação de peixes em tanque, ou piscicultura em tanques, é basicamente o cultivo de espécies aquáticas em ambientes controlados, como tanques escavados, de alvenaria ou de geomembrana. É um sistema que permite um controle muito maior sobre as condições de vida dos peixes, o que se traduz em maior produtividade e menos perdas. Diferente da pesca tradicional, aqui você é o dono do ciclo, desde a alevinagem (os “bebês” peixes) até a colheita para o mercado.

    Mas por que essa modalidade tem chamado tanta atenção? Simples: a demanda por peixe fresco e de qualidade só cresce no Brasil e no mundo. O peixe é uma fonte de proteína saudável e, com a pesca predatória, a aquicultura surge como a solução sustentável para suprir essa necessidade. E o melhor: ela se adapta muito bem a pequenas e médias propriedades, tornando-se uma excelente alternativa de diversificação de renda para produtores rurais ou até mesmo um novo caminho para empreendedores urbanos com espaço.

    Vantagens de Investir na Piscicultura em Tanques

    Quando a gente fala em criação de peixes em tanque, as vantagens são muitas e vale a pena listar as principais para você ter uma ideia clara do potencial:

    • Controle Total: Você controla a qualidade da água, a alimentação, a saúde dos peixes e até a temperatura, se for um sistema mais avançado. Isso minimiza riscos e maximiza o crescimento.
    • Alta Produtividade em Pequeno Espaço: Em um tanque bem manejado, é possível produzir uma grande quantidade de peixes por metro quadrado, muito mais do que na pecuária tradicional.
    • Retorno Rápido: Dependendo da espécie, o ciclo de produção é relativamente curto. Tilápias, por exemplo, podem ser colhidas em 6 a 8 meses.
    • Mercado Aquecido: A demanda por peixe fresco e seguro é constante e crescente, garantindo boas oportunidades de venda.
    • Sustentabilidade: Um sistema bem planejado de criação de peixes em tanque pode ser muito sustentável, com baixo impacto ambiental e uso eficiente da água.
    • Diversificação de Renda: Para propriedades rurais, é uma excelente forma de não depender só de uma cultura ou criação, trazendo mais segurança financeira.

    Desafios e Como Superá-los

    Nem tudo são flores, claro. A criação de peixes em tanque também tem seus desafios, mas com informação e preparo, todos eles podem ser superados:

    • Custo Inicial: Montar a estrutura pode ter um investimento inicial. A dica é começar menor e ir expandindo, como a gente vai falar.
    • Manejo da Água: Exige atenção constante à qualidade da água, mas com os equipamentos certos e rotina, vira algo natural.
    • Doenças: Como em qualquer criação, doenças podem aparecer. O segredo é prevenção e monitoramento constante.
    • Conhecimento Técnico: É preciso aprender, mas este guia está aqui pra te dar um baita empurrão e o conhecimento básico que você precisa.

    Planejamento Essencial para Começar sua Criação de Peixes

    Começar qualquer negócio sem planejamento é pedir pra se enrolar, né? Na criação de peixes em tanque, não é diferente. O planejamento é a base do seu sucesso. Pense em cada detalhe antes de tirar a primeira pá de terra ou comprar o primeiro alevino.

    Escolha do Local e Dimensionamento do Tanque

    O local é crucial. Você precisa de um terreno com boa incidência solar (peixes precisam de luz para seu metabolismo e para o fitoplâncton, base da cadeia alimentar no tanque), boa drenagem para evitar acúmulo de água fora do tanque e, claro, fácil acesso à água de qualidade e energia elétrica. A fonte de água pode ser de rio, nascente, poço artesiano ou até mesmo água da chuva armazenada, desde que seja de boa qualidade.

    O dimensionamento do tanque vai depender do seu objetivo. Você quer começar pequeno, para consumo próprio e venda local, ou já pensa numa produção maior? Tanques de 100m² a 500m² são um bom começo para pequenas propriedades na criação de peixes em tanque. Lembre-se que o tamanho influencia a quantidade de peixes que você poderá criar e, consequentemente, o investimento em alevinos, ração e equipamentos.

    Tipos de Tanques e suas Características

    Existem vários tipos de tanques para a criação de peixes em tanque, e a escolha vai depender do seu orçamento, tipo de solo e objetivos de produção:

    Tanques Escavados

    São os mais comuns e geralmente os mais econômicos para grandes volumes. São feitos diretamente no solo, aproveitando a topografia. Exigem um solo que retenha água bem (com boa porcentagem de argila) para evitar vazamentos. A vantagem é o custo de construção inicial mais baixo, mas a desvantagem pode ser a dificuldade de manejo em algumas situações e a necessidade de um bom planejamento para drenagem e enchimento.

    Tanques de Alvenaria ou Concreto

    São estruturas mais permanentes e com maior custo de construção. Oferecem um controle excelente sobre a qualidade da água e são ideais para sistemas intensivos. São mais fáceis de limpar e manusear os peixes. A desvantagem é o alto investimento inicial. São frequentemente usados em sistemas de recirculação de água (RAS).

    Tanques de Geomembrana (Tanque-Rede ou Tanque Elevado)

    Esses tanques são muito versáteis e têm ganhado popularidade na criação de peixes em tanque. A geomembrana é um tipo de lona impermeável que forra a estrutura, que pode ser de metal, madeira ou até mesmo terra. São rápidos de instalar, se adaptam a diversos tipos de solo (inclusive arenosos) e permitem fácil manejo e drenagem. Podem ser tanques-rede flutuando em grandes corpos d’água (se você tiver um açude ou rio adequado e licença) ou tanques elevados no solo, o que facilita o trabalho e a colheita.

    Análise da Água: O Coração da Sua Criação

    A água é o ambiente dos seus peixes, então a qualidade dela é a coisa mais importante na criação de peixes em tanque. Uma água ruim pode levar a estresse, doenças e até a morte dos peixes. É como a gente, se a gente bebe água suja, a gente adoece, né? Com os peixes é a mesma coisa. Por isso, a análise da água deve ser constante e rigorosa.

    Parâmetros Essenciais da Água

    • Oxigênio Dissolvido (OD): O mais importante! Peixes respiram oxigênio da água. Níveis baixos (abaixo de 4-5 mg/L) são letais.
    • pH: Indica a acidez ou alcalinidade da água. A maioria dos peixes se adapta bem a um pH entre 6,5 e 8,5. Mudanças bruscas são estressantes.
    • Amônia, Nitrito e Nitrato: Subprodutos do metabolismo dos peixes e da decomposição de restos de ração. A amônia e o nitrito são tóxicos em altas concentrações. O nitrato é menos tóxico, mas indica acúmulo de nutrientes.
    • Alcalinidade e Dureza: Relacionados à capacidade da água de neutralizar ácidos e à concentração de minerais, respectivamente. Afetam a estabilidade do pH.
    • Temperatura: Cada espécie tem uma faixa ideal. Tilápias, por exemplo, preferem temperaturas mais quentes (25-30°C).

    Equipamentos para Monitoramento

    Para monitorar a água na sua criação de peixes em tanque, você vai precisar de kits de teste (similares aos de aquário, mas em maior escala) ou medidores digitais para pH, oxigênio e amônia. Investir nisso é essencial para evitar prejuízos.

    Escolha das Espécies de Peixes: Quais se Adaptam Melhor?

    A escolha da espécie é um passo super importante e precisa estar alinhada com o clima da sua região, a qualidade da sua água e o mercado consumidor que você quer atender. Não adianta criar um peixe de água fria em uma região quente, né?

    Peixes Nativos e Exóticos: Prós e Contras

    No Brasil, temos muitas opções, tanto de espécies nativas quanto de exóticas.

    • Nativas (Tambaqui, Pirarucu, Pacu, etc.): São adaptadas ao nosso clima e água, o que facilita o manejo. Muitas têm um bom valor de mercado regional e são mais resistentes a doenças locais. A desvantagem pode ser um crescimento um pouco mais lento em comparação com algumas exóticas e a dificuldade de encontrar alevinos de qualidade em algumas regiões.
    • Exóticas (Tilápia, Carpa, etc.): A Tilápia, por exemplo, é super resistente, cresce rápido e se reproduz fácil. É a rainha da piscicultura brasileira hoje. As Carpas também são resistentes. A principal desvantagem é o risco ambiental caso escapem para rios e lagos, por isso a criação em sistemas fechados como tanques é fundamental e mais segura. As licenças para exóticas costumam ser mais rigorosas.

    Espécies Populares para Criação em Tanque no Brasil

    Vamos falar das que bombam na criação de peixes em tanque:

    Tilápia

    Ah, a Tilápia! Ela é a queridinha dos piscicultores brasileiros, responsável pela maior parte da produção nacional. É resistente a variações de temperatura e qualidade da água (dentro de certos limites, claro), cresce rápido e tem alta conversão alimentar (transforma bem a ração em carne). É de fácil reprodução e o mercado consumidor já está acostumado e gosta muito. É uma excelente opção para quem está começando na criação de peixes em tanque.

    Tambaqui e Pirarucu

    Esses gigantes da Amazônia são campeões de sabor e tamanho. O Tambaqui cresce super bem e tem carne saborosa. O Pirarucu é o maior peixe de escamas de água doce do mundo, e a criação dele, embora exija tanques maiores e mais tempo, gera um produto de altíssimo valor agregado. São espécies que exigem mais espaço e tempo de engorda, mas o retorno pode ser espetacular para quem busca um nicho gourmet ou de maior escala.

    Pacu e Patinga

    O Pacu é outro peixe nativo muito valorizado. A Patinga é um híbrido de Pacu com Pirapitinga, combinando as melhores características de ambas: crescimento rápido e resistência. São ótimas opções para quem busca diversificar e oferecer um peixe de escama com carne firme e saborosa. A criação de peixes em tanque dessas espécies tem crescido bastante no centro-oeste.

    Carpa

    As carpas são conhecidas pela resistência e capacidade de se adaptar a diferentes condições. Existem várias subespécies, como a carpa-comum e a carpa-capim. A carpa-capim, por exemplo, é ótima para o controle de plantas aquáticas em açudes, além de ser cultivada para consumo. É um peixe que tolera bem variações e é relativamente fácil de manejar.

    Montando a Estrutura: Do Projeto à Operação

    Depois de escolher o local e a espécie, é hora de colocar a mão na massa e montar a estrutura física da sua criação de peixes em tanque. Isso envolve mais do que só cavar um buraco, viu?

    Sistemas de Aeração e Oxigenação

    Lembra que o oxigênio é vital? Em tanques com alta densidade de peixes, a aeração é fundamental. Aeradores (parecidos com grandes ventiladores que jogam ar na água) ou sopradores (que injetam bolhas no fundo) são usados para garantir que a água tenha sempre oxigênio suficiente. Isso evita estresse nos peixes e otimiza o crescimento. Investir em um bom sistema de aeração é um dos segredos para o sucesso da sua criação de peixes em tanque.

    Bombas e Filtragem

    Para encher, esvaziar e, em sistemas mais intensivos, recircular a água, você vai precisar de bombas. A filtragem, por sua vez, é essencial para remover resíduos sólidos (fezes, restos de ração) e transformar substâncias tóxicas (amônia) em outras menos nocivas. Sistemas de filtragem podem ser biológicos (com bactérias que fazem a “limpeza” química), mecânicos (para sólidos) ou mistos. Quanto mais intensivo o sistema, mais robusta precisa ser a filtragem. Uma “dica da autora” aqui: não economize no sistema de tratamento da água! Ele é um dos pilares da sua criação de peixes em tanque. Uma água de qualidade é o que vai fazer seus peixes crescerem saudáveis e fortes, e por experiência própria, o trabalho de corrigir problemas de água é muito maior do que o de prevenir.

    Manejo de Resíduos e Sustentabilidade

    A criação de peixes em tanque gera resíduos, como fezes e restos de ração. O ideal é planejar o descarte ou, melhor ainda, o reuso desses resíduos. Eles são ricos em nutrientes e podem ser utilizados como fertilizante líquido em hortas ou pastagens, fechando um ciclo produtivo e tornando sua propriedade ainda mais sustentável. Sistemas de bioflocos, por exemplo, convertem esses resíduos em biomassa que pode ser consumida pelos próprios peixes ou por outros organismos, reduzindo a necessidade de troca de água e o descarte.

    Manejo da Criação: Alimentação, Sanidade e Crescimento

    A parte mais “mão na massa” da criação de peixes em tanque é o manejo diário. É aqui que você vai ver seus peixes crescendo e seu investimento dando frutos.

    Nutrição dos Peixes: A Importância da Ração de Qualidade

    A ração é o maior custo da piscicultura, mas também é o que garante o crescimento dos peixes. Não economize na qualidade da ração! Uma ração balanceada e específica para a fase e espécie do peixe faz toda a diferença na conversão alimentar e na saúde dos animais. De acordo com informações da Embrapa, a nutrição adequada é um dos pilares para o sucesso da aquicultura, impactando diretamente o desempenho produtivo e a rentabilidade da criação de peixes em tanque.

    Tipos de Ração e Fases de Alimentação

    Existem rações específicas para cada fase da vida do peixe: alevinagem (bem pequenas, com alta proteína), juvenil e engorda. A ração pode ser extrusada (flutua, facilita o controle do consumo) ou peletizada (afunda). Escolha a ração que melhor se adapta à sua espécie e fase de criação de peixes em tanque.

    Frequência e Quantidade

    A frequência e a quantidade de ração variam de acordo com a espécie, tamanho do peixe e temperatura da água. Peixes pequenos comem mais vezes ao dia em menor quantidade. Peixes maiores, menos vezes e em maior quantidade. O segredo é dar a quantidade que eles conseguem comer em poucos minutos, evitando sobras que apodrecem e estragam a água.

    Prevenção de Doenças e Saúde dos Peixes

    Prevenir é sempre melhor do que remediar, certo? Na criação de peixes em tanque, isso é lei. Um peixe doente pode contaminar todos os outros. A chave é manter a qualidade da água impecável, oferecer uma boa ração e evitar estresse nos animais.

    Observe sempre o comportamento dos peixes: eles estão nadando normalmente? Estão comendo? Têm manchas, feridas ou nadadeiras roídas? Qualquer sinal diferente deve ligar um alerta. Mantenha um bom controle sanitário das ferramentas e evite a introdução de peixes ou equipamentos de outras criações sem quarentena.

    Monitoramento do Crescimento e Conversão Alimentar

    Periodicamente, você vai precisar “pesar” alguns peixes (amostragem) para acompanhar o crescimento e ajustar a quantidade de ração. A conversão alimentar é a relação entre a quantidade de ração fornecida e o ganho de peso do peixe. Quanto menor esse número, mais eficiente sua criação de peixes em tanque está sendo.

    Legislação e Licenciamento: O Que Você Precisa Saber

    Antes de botar a mão na massa, é super importante entender a parte burocrática. A criação de peixes em tanque, como qualquer atividade produtiva, precisa de licenças e autorizações. Não se assuste, é para garantir a segurança ambiental e a qualidade do seu produto.

    Órgãos Reguladores e Normas

    Os principais órgãos que você vai ter contato são os ambientais (estaduais e federais, como o Ibama e as Secretarias Estaduais de Meio Ambiente) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que regulamenta a produção de alimentos. As regras variam um pouco de estado para estado, então, o primeiro passo é procurar a Secretaria de Meio Ambiente do seu estado ou o escritório local do Ibama para entender as exigências específicas para a sua região e para a criação de peixes em tanque.

    Documentação Necessária

    Geralmente, você vai precisar de:

    • Licença Ambiental de Instalação (LI) e de Operação (LO): Para construir e depois operar o empreendimento.
    • Outorga de Uso da Água: Se você vai captar água de rios, nascentes ou poços.
    • Registro no MAPA: Para quem vai comercializar os peixes.

    O processo pode parecer chato, mas é super importante para você trabalhar legalizado e sem dor de cabeça no futuro. Além disso, ter tudo certinho agrega valor ao seu produto e gera mais confiança para o consumidor.

    Colheita e Comercialização: Transformando a Criação em Lucro

    Chegou a hora boa! A colheita é o momento de ver o resultado de todo o seu trabalho na criação de peixes em tanque, e a comercialização é a cereja do bolo que vai te dar o lucro.

    Métodos de Colheita

    A colheita deve ser feita de forma a estressar o mínimo possível os peixes, garantindo a qualidade da carne. Pode ser feita com redes de arrasto ou por drenagem gradual do tanque. Em sistemas menores, a colheita pode ser manual. O ideal é que os peixes sejam abatidos de forma humanitária e resfriados rapidamente para manter a frescura.

    Canais de Comercialização e Mercado

    As opções são muitas para vender seus peixes da criação de peixes em tanque:

    • Venda Direta ao Consumidor: Em feiras, para vizinhos, restaurantes locais ou no próprio sítio. É onde você consegue a maior margem de lucro.
    • Restaurantes e Peixarias: Ofereça seu produto para estabelecimentos da região. Eles valorizam peixe fresco e de origem conhecida.
    • Mercados e Supermercados: Para volumes maiores, pode ser um bom canal, mas exige um volume constante e padronização.
    • Cooperativas: Se junte a outros produtores para ter mais força na negociação e no escoamento da produção.
    • Indústrias de Processamento: Para volumes muito grandes, que precisam de transformação (filés, defumados, etc.).

    De acordo com uma notícia recente do Canal Rural, a demanda por peixes de água doce no Brasil segue aquecida, especialmente para o mercado interno, o que mostra um cenário favorável para quem investe na criação de peixes em tanque e busca escoar sua produção.

    Agregando Valor ao Produto

    Você pode ir além do peixe fresco! Pense em produtos processados, como filés (muito práticos para o consumidor), peixes defumados, patês ou até mesmo o peixe “limpo” e eviscerado, pronto para cozinhar. Isso pode aumentar significativamente seu lucro e abrir novos mercados para sua criação de peixes em tanque. Uma boa embalagem e a divulgação da história da sua produção (que é local, fresca, sustentável) também agregam muito valor.

    Dicas Práticas para o Sucesso na Criação de Peixes em Tanque

    Pra fechar com chave de ouro, separei algumas dicas práticas que valem ouro para quem quer ter sucesso na criação de peixes em tanque. Anota aí!

    Mantenha-se Atualizado

    A piscicultura está sempre evoluindo, com novas tecnologias, rações e técnicas de manejo. Participe de cursos, workshops, feiras do setor e leia muito. Quanto mais você souber, melhor será sua produção. O conhecimento é a ferramenta mais poderosa que você tem.

    Comece Pequeno e Expanda Gradualmente

    Não precisa começar com 10 tanques de uma vez. Comece com um ou dois, pegue a prática, entenda as particularidades da sua propriedade e dos seus peixes. À medida que você ganha experiência e capital, pode ir expandindo sua criação de peixes em tanque de forma segura e sustentável.

    Rede de Contatos e Parcerias

    Converse com outros piscicultores, agrônomos, veterinários. Troque experiências, peça conselhos. Uma boa rede de contatos pode te ajudar a resolver problemas, encontrar fornecedores de confiança e até mesmo parceiros para comercialização.

    Controle Financeiro Detalhado

    Anote tudo: custos com alevinos, ração, energia, água, licenças, etc. E também as vendas. Ter um controle financeiro apurado te permite saber exatamente quanto você está gastando e ganhando, identificar gargalos e tomar decisões mais inteligentes para a sua criação de peixes em tanque.

    FAQ – Perguntas Frequentes sobre Criação de Peixes em Tanque

    Pra te ajudar ainda mais, separei algumas perguntas que a galera sempre faz:

    Q1: Quanto tempo leva para um peixe crescer?

    R: Depende da espécie! Tilápias geralmente levam de 6 a 8 meses para atingir o peso de abate (500g a 1kg). Tambaquis e Pirarucus, por serem maiores, podem levar de 1 a 2 anos, ou mais, dependendo do peso final desejado.

    Q2: Qual a melhor época para começar uma criação?

    R: Em geral, é melhor começar em épocas mais quentes, quando a temperatura da água é mais favorável ao crescimento dos alevinos. Evite o inverno rigoroso, pois o frio pode atrasar o desenvolvimento dos peixes e aumentar a mortalidade de espécies de clima quente.

    Q3: É caro montar uma criação de peixes em tanque?

    R: O custo inicial varia muito. Um tanque escavado pode ser mais em conta. Tanques de alvenaria ou geomembrana elevada, com sistemas de aeração e filtragem, exigem maior investimento. Você pode começar com um investimento menor e ir aprimorando e expandindo seu sistema de criação de peixes em tanque com o tempo.

    Q4: Posso usar água de poço artesiano?

    R: Sim, a água de poço artesiano é uma excelente fonte, pois geralmente é livre de contaminantes e parasitas. No entanto, é fundamental fazer uma análise para verificar os parâmetros químicos, como pH e presença de minerais, e oxigenar bem antes de introduzir os peixes, pois a água de poço costuma ter baixo oxigênio.

    Q5: Como evitar a morte dos peixes?

    R: A principal forma de evitar a morte de peixes é manter a qualidade da água impecável, com bons níveis de oxigênio e parâmetros estáveis. Oferecer ração de qualidade na quantidade certa, evitar superlotação do tanque e monitorar constantemente o comportamento dos peixes também são cruciais.

    E chegamos ao fim da nossa conversa sobre a criação de peixes em tanque! Eu espero de coração que esse guia completo tenha clareado suas ideias e te dado aquele empurrãozinho para começar a planejar seu próprio negócio aquático. Vimos que, com dedicação, informação e um bom planejamento, a piscicultura em tanques pode ser não só uma fonte de renda super interessante, mas também uma atividade prazerosa e sustentável. Lembre-se que cada passo é um aprendizado, e a persistência é a chave para o sucesso. Não tenha medo de começar pequeno, de pesquisar e de pedir ajuda. O mercado de peixes está esperando por você e, com certeza, seu produto de qualidade vai fazer a diferença. Se joga nessa ideia e me conta depois os resultados! Um abraço e boa sorte na sua criação de peixes em tanque!

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