Mais uma vez, o Festival Assad mostrou a potência da música instrumental e que ela pode ser popular e
agradar a todas as idades. O evento atraiu mais de 2 mil pessoas aos seis shows, cinco masterclasses e
duas oficinas com alguns dos maiores nomes do cenário musical da atualidade.
Considerado um dos festivais de música instrumental mais importantes do país, o evento homenageou o
músico Jorge Assad e o Choro, gênero que ele dominava.
Rogério Caetano, Cristóvão Bastos, Guinga, Proveta, a Orquestra Mundana Refugi, o dueto infantil La
Mayor e La Menor, o Clube do Choro Jorge Assad e a Família Assad encantaram o público com shows
emocionantes. Destaque para a apresentação da Orquestra Mundana Refugi que mostrou que a música é
universal em um show que reuniu imigrantes e refugiados de diversas partes do mundo. Outra atração
que encantou foi das pequenas Sara Lucia e Maria Clara, que demonstraram talento e muita graça em uma
apresentação emocionante. Mas emoção mesmo foi a linda homenagem que o Clube do Choro fez ao
mestre Jorge Assad, na praça central, com direito à poesia e canto.
Segundo a diretora e uma das criadoras do Festival, Fafá Noronha, terminar mais uma edição especial gera
sempre a mesma sensação, a do dever cumprido: “Estamos felizes por celebrar o centenário de Jorge Assad
Ele e sua esposa, D. Ica, merecem todas as homenagens. Que possamos dar cada vez mais amplitude para
o nome dessa família. Esse é um festival que reúne pessoas de diversas partes do mundo. Que possamos
cada vez mais acolher essas pessoas e proporcionar o melhor da música da atualidade”.
Também criadora do Festival, Vânia Noronha destacou a qualidade dos artistas presentes tanto nos shows
como nas oficinas e masterclasses. “São quatro dias de celebração da arte, este ano com foco na figura de
Jorge Assad e sua contribuição na formação dos filhos, reverenciados em todo o mundo. Os instrumentistas
convidados e o repertório são escolhidos com muito critério, para que possamos agradar o público, que
está cada vez mais exigente após 12 anos. O Festival é pura emoção e, por isso, todos saímos melhor dele.
Em que outro lugar conseguiríamos unir nomes como Cristóvão Bastos, Rogério Caetano, Guinga e Proveta
e a Família Assad?”, questiona.
O PÚBLICO
Presença confirmada nas 11 edições anteriores, o músico e professor Dulcídio Braz só teve elogios para a
edição 2024. “O Festival Assad vem se consolidando como oportunidade única de assistirmos, num curto
período de tempo, espetáculos com expoentes da música de alta performance, em sua maioria ídolos do
violão e de outros instrumentos musicais. As oficinas e master-classes são também oportunidades ímpares
de termos contato mais estreito com estes músicos em atividades lúdicas e didáticas das quais sempre
saímos com considerável ganho de conhecimento teórico e prático”.
E continuou: “Os poucos dias do evento são, portanto, bastante intensos, de emoções marcantes,
encontros e reencontros com ídolos e amigos, alguns ídolos e também amigos, como os Assad. Em 2024
não foi diferente. Espetáculos lindos, tocantes, carregados de técnica e emoção, com músicos geniais, e
ricas atividades paralelas de formação. Privilégio poder viver tudo isso de perto, e na minha própria
cidade”, finalizou.
Clícia Assumpção Martarello de Conti, psicanalista e doutora em Educação, também acompanha o
Festival Assad desde a primeira edição, “O que o público recebe a cada evento tem um efeito tão estarrecedor que não é possível ir ao Festival, sem agregar os amigos de Campinas, amantes da arte e da boa música. Para o público leigo, compositores ou instrumentistas têm uma visibilidade secundária em
nosso país. Por isso é fantástico estar frente a frente com Cristóvão Bastos, Rogério Caetano, Guinga,
Proveta (o nosso Chet Baker!) em uma esteira infinita de tremendos instrumentistas. A cada ano, algo mais
se revela nessa encantada família Assad, desde Clarice, Carolina, Sérgio e o comovente solo de Odair”.
Ela continua: “E Badi, pura entidade expressiva, com a Orquestra Mundana Refugi do genial Carlinhos
Antunes vieram para fechar o Festival. E abriram, rasgando, com a música precisa do corpo da artista e a
dança surpreendente de sua voz, aquele futuro que a gente sonha: um "estranho, bizarro e inesperado"
mundo em que o convívio entre os diferentes seja possível. Debaixo do manto sonoro da arte que só exclui
quem não quiser pertencer a essa magia!”
O ator e diretor Adolfo Mazzarini, citou a importância da celebração, “Há 12 anos Fafá Noronha e Vânia
Noronha tiveram a feliz ideia e coragem de criar o Festival Assad. Eu tive o prazer de estar presente no
primeiro, quando a Família Assad estava completa e foi lindamente homenageada. Neste ano, mesmo em
um momento delicado, devido à saúde da matriarca Dona Ica, a família se reuniu para presentear a plateia
que lotou o teatro, com o melhor da música instrumental deste país. E que lindo ver a plateia ávida por
cultura numa concentração total! Assim se constrói um país melhor! Vida Longa ao Festival Assad!”
A produtora cultural, Heloísa Sampaio, veio de Ribeirão Preto para prestigiar o evento: O Festival Assad foi
emocionante. Eu acompanho Sérgio e Odair há muito tempo. Reunir toda a família foi muito especial e
deve ter sido um grande esforço para a organização. Nosso grupo está encantado com o que viu e ouviu.
Participante de várias oficinas e masterclasses, o estudante de música Geilson Brito se voluntariou nesta
edição para não perder nada do evento: “Meus professores sempre falavam muito da Família Assad e vê-
los de perto é algo fantástico. A contribuição das Oficinas e Masterclasses para minha formação como
músico é fundamental porque passa uma visão e uma vivência enriquecedoras”.
Um dos patrocinadores, o empresário e advogado, Luís Fernando Soares de Mello falou sobre a
importância das empresas se envolverem em iniciativas culturais, “Tenho acompanhado o Festival há
alguns anos e acredito que essa é uma oportunidade única para as empresas locais e da região. Tínhamos
uma grande expectativa com este evento, mas toda vez nos surpreendemos com o que vivenciamos no
Theatro. Contribuir com o Festival só traz ganhos para a empresa, público, cidade e para a arte como um
todo. A cultura engrandece e torna nosso país um lugar melhor de se viver”.
Opinião endossada pela sócia, Lígia Soares de Mello “Invistam, porque terão a possibilidade de contribuir
não só para a realização deste evento rico culturalmente, mas também para a formação de jovens músicos
que vêm à cidade especialmente para aprender com esses grandes nomes da música. Isso sem falar da
geração de emprego e renda que o evento proporciona à cidade.
E para quem já quer bis, a programação para 2025 já está definida e continuará atendendo às vertentes
musicais da família Assad, embora com muitas surpresas para encantar e surpreender ainda mais o
público.
Realizado pelo CLAC – Centro Livre de Arte e Cultura – por meio de leis de incentivo Estadual (PROAC-
ICMS) e Federal (Lei de Incentivo à Cultura) a edição 2024 contou com o apoio da Prefeitura de São João da
Boa Vista/SP, da Unifae e da Ayram Uniformes. Além do patrocínio de empresas como: Galvani, Big B
Salgadinhos, Big Bom Supermercados, Bradesco, Cimentolândia, Sequoia, Dacota Cabos Elétricos, Dra.
Cherie, Soares de Mello e Advogados Associados, Santa Cruz e Grings.
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HELYDA GOMES PEREIRA DA SILVA
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