A Fundação Getulio Vargas, que gerencia os pagamentos a 130 mil vítimas do rompimento da Barragem da Vale em Brumadinho, foi designada pelas Instituições de Justiça para atuar também no município de Mariana, em Minas Gerais. A FGV vai supervisionar as assessorias técnicas independentes envolvidas no programa de reparação das vítimas da Barragem de Fundão, operada pela Samarco.
O rompimento da Barragem de Fundão, ocorrido em 2015, é considerado o maior desastre ambiental do Brasil, resultando na morte de 19 pessoas e causando danos severos ao rio Doce e às cidades de Minas Gerais e Espírito Santo. Até o momento, não foi alcançado um acordo coletivo para a compensação dos danos.
Expertise em gestão
Por meio de sua experiência na gestão do Programa de Transferência de Renda (PTR) em Brumadinho, a FGV adquiriu expertise significativa na administração de programas de compensação financeira e reparação socioeconômica. André Andrade, gerente executivo da FGV Projetos, destaca que a atuação bem-sucedida da FGV em Brumadinho pode contribuir para o avanço do processo de reparação coletiva em Mariana.
O PTR, gerido pela FGV, foi implementado como parte do Acordo de Reparação Integral assinado em 2021, promovendo a recomposição da renda das populações atingidas pela tragédia de Brumadinho. O programa atende atualmente mais de 130 mil pessoas e já distribuiu mais de R$ 2 bilhões aos beneficiários. A FGV realiza cadastros, pagamentos e administra os recursos, garantindo a proteção financeira e a inclusão socioeconômica das comunidades afetadas.
Com essa nova responsabilidade, a Fundação reforça seu papel como uma instituição de destaque na gestão de programas de reparação e transferência de renda, contribuindo para o desenvolvimento sustentável das regiões impactadas.
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DAYANA RESENDE DE SOUZA LIMA
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