A infertilidade masculina, responsável por até 50% das dificuldades enfrentadas por casais para engravidar, segue como um tema cercado por tabus e desinformação. Segundo a Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), milhões de homens no Brasil enfrentam barreiras que vão desde causas genéticas e ambientais até fatores comportamentais como sedentarismo e uso de substâncias nocivas.
“O diagnóstico da infertilidade masculina muitas vezes chega tarde, pois há um medo social associado à ideia de não poder ser pai. Isso gera crises emocionais e até insegurança sobre a masculinidade”, explica o urologista e vice-presidente da SBRA, Dr. Moacir Rafael Radaelli. Ele destaca ainda a importância de exames regulares e hábitos saudáveis como fatores preventivos essenciais.
Além disso, técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro e a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), têm permitido que muitos homens com quadros graves de infertilidade realizem o sonho da paternidade. “Com a ICSI, conseguimos taxas de formação de embriões superiores a 80% em alguns casos. É uma tecnologia que revolucionou os tratamentos de fertilidade”, afirma o especialista em Reprodução Humana, Dr. Pedro Monteleone.
A SBRA reforça que a busca por ajuda médica deve ser uma decisão conjunta do casal. “O problema não é só da mulher ou só do homem, mas de ambos. Trabalhar em equipe é o primeiro passo para superar esse desafio e encontrar as melhores soluções”, conclui Dr. Radaelli.
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JOSE CARLOS LOPES RODRIGUES
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