Anfavea espera que as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em 2023 cresçam 3% leste ano, para 2,168 milhões de unidades. Volkswagen
Divulgação/Volkswagen
A produção de veículos em julho no Brasil caiu 3,3% diante de junho, para 183 milénio unidades, enquanto as vendas subiram 19%, para 225,6 milénio, impulsionadas pelo favor do governo federalista que barateou os preços dos produtos no período, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela associação de montadoras, Anfavea.
Na verificação com julho de 2022, a produção foi 16,4% menor, mas as vendas cresceram 24%.
No ano até o mês pretérito, a produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil ficou praticamente firme sobre o mesmo período de 2022, avançando 0,3%, a 1,315 milhão de unidades.
Já as vendas entre janeiro e julho mostraram evolução de 11,3%, para 1,22 milhão de unidades, segundo os dados da entidade.
O setor exportou em julho 30,3 milénio veículos, queda de 27,6% sobre um ano antes. Nos primeiros sete meses do ano, as vendas externas do setor mostram baixa de 10,6%, a 257,6 milénio unidades.
Emplacamentos
O emplacamento quotidiano de veículos leves na primeira semana de agosto foi 23% maior que o registrado no mesmo período de 2022, apesar do término do favor do governo federalista que barateou os preços dos modelos no mês anterior, segundo dados divulgados pela Anfavea, associação de montadoras, nesta segunda-feira.
“O mercado se manteve em patamares aquecidos após o fim dos descontos e começamos agosto com crescimento bem superior a agosto de 2022”, afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, em apresentação a jornalistas.
Segundo os dados da entidade, os licenciamentos de carros e comerciais leves na primeira semana de agosto ficaram próximos do nível de 10 milénio unidades, diante de 10.743 unidades em julho. As vendas do mês pretérito foram as maiores para o mês desde 2019 e também marcaram o melhor em volume e média diária desde dezembro de 2020.
Apesar disso, a entidade vai esperar outubro para determinar uma eventual revisão em suas projeções para o ano, afirmou o executivo, citando que o favor federalista que reduziu os preços dos veículos no mês pretérito serviu em segmento para “despertar o interesse dos consumidores pela troca de seus veículos”, disse o presidente da entidade.
A Anfavea espera que as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em 2023 cresçam 3% leste ano, para 2,168 milhões de unidades. A previsão para a produção é de subida de 2,2%, para 2,42 milhões de veículos.
No ano até o mês pretérito, a produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil ficou praticamente firme sobre o mesmo período de 2022, avançando 0,3%, a 1,315 milhão de unidades. Já as vendas mostraram evolução de 11,3%, para 1,22 milhão de unidades, segundo dados divulgados mais cedo pela entidade.
O setor terminou julho com estoque de veículos novos de 198,8 milénio unidades, equivalente a 26 dias de vendas, diante de 223,6 milénio em junho, segundo os dados da entidade.
Segundo Leite, a queda da Selic decidida pelo Banco Mediano na semana passada terá “efeito imediato” sobre as vendas de veículos novos, mas o efeito completo sobre o setor se dará mais para 2024.
“A maior dificuldade que temos é a questão de juros e crédito. Esse mercado é insustentável com taxas elevadas como a que ainda está acontecendo”, afirmou o presidente da Anfavea.
O Banco Mediano anunciou na quarta-feira passada uma redução de 0,50 ponto percentual na Selic, a 13,25% ao ano, em decisão que dividiu os membros de sua diretoria em 5 a 4, e sinalizou novos cortes equivalentes, depois a primeira flexibilização na taxa básica de juros em três anos.
Questionado sobre o proclamação na sexta-feira do lançamento da novidade edição do Programa de Aceleração do Incremento (PAC), Leite defendeu que os termos favoreçam projetos que incluam produção vernáculo diante de os que utilizem insumos industriais importados.
“Estamos cobrando que (o PAC) privelegie produtores que invistam no país para que não tenhamos uma enxurrada de produtos importados”, afirmou o executivo.
Em julho, o México ultrapassou o mercado da Argentina uma vez que principal rumo das exportações brasileiras de veículos. As vendas de veículos brasileiros para o México desde janeiro somaram tapume de 83 milénio unidades, expansão de 90% sobre o volume de um ano antes. Enquanto isso, na Argentina, que tradicionalmente é o maior mercado automotivo do Brasil, as vendas externas somaram 81 milénio unidades, queda de 2,6%.
quinta-feira, novembro 21
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