Uma iniciativa da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) em parceria com o Instituto Mauricio de Sousa, o Projeto Dodói é um marco na humanização do tratamento de crianças com câncer. Por meio de um cuidado emocional e de materiais lúdicos, cria uma ponte de compreensão e acolhimento entre as crianças, suas famílias e os profissionais de saúde, além de informar sobre a doença e seus tratamentos.
Desde sua criação, em 2009, o Projeto já beneficiou mais de 10 mil crianças em cerca de 50 centros de tratamento oncológico em todo o Brasil. Além disso, mais de 400 profissionais foram capacitados para aplicar a metodologia, promovendo uma recuperação mais rápida e confortável. As crianças, ao se sentirem mais seguras e compreendidas, conseguem aderir melhor no tratamento, o que contribui significativamente para resultados mais positivos.
O Brasil registra, anualmente, cerca de 8 mil casos de câncer em crianças e adolescentes de até 19 anos de idade. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os tumores mais frequentes nesta faixa etária são as leucemias e o câncer do sistema nervoso central, além dos linfomas, sarcomas, nefroblastomas, neuroblastoma e retinoblastoma.
Com o Kit Dodói, as crianças encontram uma forma de entender sua realidade do diagnóstico e tratamento de maneira mais leve, por meio do auxílio de personagens como a Mônica e o Cebolinha. Materiais como gibis, bonecos, jogos e escalas de sensações ajudam os pequenos a compreender as etapas do tratamento e a expressar seus sentimentos.
Existe um jeito melhor
Em 2024, o projeto busca expandir seu alcance, levando o Kit Dodói a ainda mais crianças. Para este ano, a Abrale conta com o apoio da Turma da Mônica para fortalecer a mensagem e atingir ainda mais pessoas, incentivando a doação de recursos para a produção dos kits.
“Nosso objetivo é alcançar cada vez mais crianças e capacitar mais profissionais de saúde para oferecer um cuidado humanizado. O apoio das doações é essencial para que possamos levar o Kit Dodói a novos centros de tratamento e continuar transformando vidas. Sempre podemos fazer mais e melhor, ajudar a quem precisa!”, afirma a CEO da Abrale, médica sanitarista Catherine Moura.
Influenciadores digitais foram convidados para se engajar na causa. Pessoas físicas também podem ser doadoras e contribuir para o projeto. Além da distribuição, a aplicação e sucesso do programa dependem da capacitação dos profissionais de saúde, coleta e monitoramento dos dados e aperfeiçoamento contínuo.
Mais informações sobre o Projeto Dodói e doações podem ser acessadas em https://dodoi.abrale.org.br/
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LEANDRO ANTONIO FERRARI ANDRADE
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