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    Home»Romance "Aquando nem o inferno" transgride a linguagem habitual e explora uma forma singular de expressão literária

    Romance "Aquando nem o inferno" transgride a linguagem habitual e explora uma forma singular de expressão literária

    30/10/202400
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    O autor Fernando Dusi Rocha lança, pela editora 7 Letras, o romance Aquando nem o inferno, uma obra que inova ao combinar a linguagem arcaica do cancioneiro galego-português com uma narrativa contemporânea e provocativa. O livro traz à tona temas que questionam a sociedade atual, utilizando elementos lexicais desse vasto acervo trovadoresco medieval, uma das mais ricas tradições literárias da Península Ibérica, que floresceu entre os séculos XII e XIV.

    Na obra, Dusi revisita as cantigas de escárnio e maldizer, um dos gêneros do cancioneiro, ao mesmo tempo que transgride as normas da gramática culta brasileira, utilizando construções linguísticas pouco usuais, algumas das quais mais próximas do português europeu, como a colocação pronominal.

    A narrativa, menos complexa que seu romance anterior, Eu, Jeremias, estabelece uma ponte entre o passado literário e linguístico e o presente, expondo a desintegração crescente dos valores éticos, agravada na contemporaneidade.

    “Minha intenção é afastar do público leitor a ideia de que meu processo de escrita, pautado numa linguagem e léxico tão inusuais, seria incompatível com a contemporaneidade, por soar anacrônico e descabido à formatação habitual dos romances em voga”, explica o autor. “O tom de novidade que pretendo dar ao meu romance reside em reavivar a chave medieval e fecunda de nossa língua, buscando mostrar como um léxico usado há quase oitocentos anos ainda pode interagir com o leitor atual.”

    A história se passa na fictícia cidade de Santa Vaia, no interior de Minas Gerais, onde um boticário e maestro de uma banda local vive com suas três filhas: Celestina, Melibea e Areúsa.
    A trama central gira em torno de um incidente desastroso envolvendo Celestina durante a procissão da Sexta-Feira da Paixão. A partir desse episódio, uma série de acontecimentos negativos passa a afetar sua vida e de suas irmãs, desencadeando diversos conflitos e reviravoltas. Paralelamente, o processo de beatificação da Devota Hebreia, uma figura de suposta origem criptojudaica, gera comoção e ceticismo na cidade, intensificando os dilemas religiosos e sociais.

    O autor usa o ambiente familiar e religioso para refletir sobre questões profundas, como a prevalência da aparência sobre a essência (das coisas e da psique) e a superficialidade da fé institucionalizada. Ao longo da narrativa, o boticário procura, por meio de suas reflexões filosóficas e moralistas, inspiradas na doutrina do jesuíta espanhol Baltasar Gracián, moldar o destino de suas filhas, especialmente da primogênita, que busca aventuras fora do casamento e desafia a moral reinante.

    “A dominância da aparência das coisas e pessoas nos anos 1950 e 1960, época em que transcorre a narrativa, chega a ser desprezível se comparada com os acontecimentos que vivenciamos agora, sobretudo diante do poderio das redes sociais sobre as pessoas, que nelas encontram lugar ideal para a dissimulação e o disfarce”, reflete Dusi. “Além disso, a hipocrisia da sociedade vigente na época do romance ganhou uma grandeza ostentosa nos dias de hoje. O falso moralismo filtrado no romance mostra-se agravado em progressão geométrica pelas engrenagens do conservadorismo em nossa sociedade contemporânea”, finaliza o autor.

    Aquando nem o inferno é uma obra que funde tradição e inovação, oferecendo ao leitor uma trama envolvente e reflexiva, que critica as hipocrisias de uma sociedade conservadora enquanto celebra a riqueza linguística e cultural de uma das mais valiosas tradições literárias do mundo ocidental. A obra já está disponível nas principais plataformas digitais de vendas.

    Sobre o autor
    Fernando Dusi Rocha é poeta e escritor. Mineiro de Ubá, reside em Brasília desde 1984. É pós-doutor em Literatura pela Universidade de Brasília. Pela 7Letras, publicou os livros de poesia O exílio de Polifemo (2006), finalista do Prêmio Jabuti em 2007, Crisol com açúcar (2008) e O breviário (2016), a reflexão autobiográfica Tua carne verá a luz (2014) e Eu, Jeremias (2020). Em 2009 teve publicado, ainda, seu poemário Lições de taxidermia pela Ateliê Editorial; e, em 2010, o livro ensaístico O problema da verdade: literatura e direito, pela Fino Traço.

    Aquando nem o inferno
    Autor: Fernando Dusi Rocha
    Editora: 7 Letras
    Preço: R$ 67,00
    Páginas: 150
     

    Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
    Iara Filardi
    [email protected]

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