No ano em que o país celebra uma retomada recorde dos investimentos em estados e municípios a partir de financiamentos de bancos públicos, os contratos firmados com o estado de São Paulo totalizam R$ 10 bilhões.
Na linha com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a prioridade paulista é a execução de obras de infraestrutura ferroviária. Serão investidos R$ 6,4 bilhões na implantação e na operação de trem de média velocidade ligando São Paulo a Campinas, com 101 km de extensão. Outros R$ 3,6 bilhões serão empregados na aquisição de 44 trens, no âmbito do projeto de extensão da Linha 2, que será prolongada por 8,2 km e ganhará oito novas estações até a estação Penha.
NACIONAL – No país como um todo, as operações de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), CAIXA e BB em 2023 superam a soma dos quatro anos anteriores e ajudam a gerar empregos, dinamizar economias e aprimorar infraestrutura.
“É para isso que existem bancos públicos: para fazer aquilo que muitas vezes a iniciativa privada não quer fazer. A orientação é essa: prefeito não é bandido, governador não é bandido. Se ele estiver com as contas em dia, tem direito de ir ao banco, pedir financiamento e o banco financiar”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia que marcou esses anúncios, nesta terça-feira (12/12), no Palácio do Planalto, em Brasília.
São 56,4 bilhões neste ano contra 12,3 bilhões em 2022, 15,6 bilhões em 2021, 13,7 bilhões em 2020 e 10,8 bilhões em 2019 (confira quadro). Desse total, são R$ 32,1 bilhões para aplicação em 16 estados e R$ 24,3 bilhões para investimentos em 805 municípios de 25 Unidades Federativas.
Na divisão entre os bancos, há R$ 22 bilhões contratados via BNDES, R$ 15,2 bilhões pela CAIXA E R$ 19,2 bilhões por intermédio do Banco do Brasil. Existem, ainda, outros R$ 23,5 bilhões em fase de negociação, aprovação e/ou contratação com as três instituições financeiras.
Entre os objetivos dos investimentos, a área de saneamento recebe maior operação de crédito: R$ 15 bilhões, seguida por mobilidade (R$ 13,2 bi), infraestrutura urbana (R$ 10,1 bi), multieixos, que inclui transportes, infraestrutura urbana e social (R$ 5,5 bi) e transportes (R$ 3,9 bi). “Isso ajuda não só a movimentar a economia. O objetivo central é o cidadão, e é para isso que precisamos atuar”, disse o presidente em exercício da Caixa, Marcos Brasiliano.
quinta-feira, novembro 21
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