A Unicred, cooperativa de crédito que atende cerca 300 mil cooperados, espera que 15% de sua base, ou seja, cerca de 22 mil pessoas sejam beneficiadas ainda em 2024, com as inovações que estão sendo testadas para garantir a integridade de dados e o compartilhamento de informações, por meio do Personal Financial Management (PFM) viabilizado pelo Open Finance.
Nos últimos meses, a Unicred investiu em sua tecnologia para oferecer mais transparência e inclusão aos seus clientes. A intenção, alinhada com o programa do Open Finance, é aumentar a concorrência, a transparência e a cooperação financeira, dando mais opções e melhores condições aos consumidores. As primeiras etapas foram realizadas em dezembro de 2021, e agora no final de 2023, a instituição se sente preparada para entrar no mercado.
Neste momento, o grande diferencial das mudanças propostas pelo Open Finance, é o acesso ao Personal Financial Management (PFM), uma ferramenta que permite gerir as finanças pessoais de forma integrada e inteligente. Com o PFM, os cooperados poderão ver todas as suas contas e transações em um só lugar, além de receber dicas, recomendações e ofertas personalizadas para melhorar sua saúde financeira, sempre com o seu consentimento.
Atuando diretamente no aperfeiçoamento do Open Finance, o diretor de Produtos e Tecnologia da Unicred, Luís Augusto Schüler, acredita que o modelo é uma forma de democratizar o acesso aos serviços financeiros e de gerar mais valor para os cooperados, que poderão escolher as melhores opções para suas necessidades. “Além disso, mostra também que nós da Unicred estamos preparados para atender às exigências regulatórias e aos padrões de segurança e qualidade que o projeto demanda”, afirma o executivo.
Schüler ressalta também que a digitalização bancária não significa perder o contato humano, mas sim otimizar os processos e facilitar o acesso aos serviços financeiros. “A Unicred valoriza o relacionamento próximo e personalizado com os seus cooperados, por isso, mantém uma rede de agências físicas, onde os gerentes estão sempre à disposição para orientar e apoiar os clientes. A digitalização bancária, assim como a integralidade de dados, será apenas uma forma de complementar esse atendimento”, pontua.
O Gerente de Produtos da Unicred, Mateus Casanova, acrescenta que o Brasil tem uma população jovem, conectada e ávida por soluções digitais. “Além disso, temos um ambiente regulatório favorável, que estimula a concorrência e a entrada de novos players no mercado. Isso cria um cenário propício para a inovação e a transformação digital do setor bancário”, pondera.
O profissional acrescenta que a parceira colaborou de forma fundamental com a Unicred em três grandes desafios para a adequação aos fundamentos exigidos pelo Banco Central. “São eles: o critério regulatório, que inclui o cumprimento integral das normas do Open Finance; o estratégico, que é a adaptação dos processos Unicred ao Open Finance; e, por fim, o tecnológico, com a adequação da arquitetura e governança de APIs, além da proteção de dados.
Parcerias com Sensedia, Akropoli e Pluggy – Para a viabilização célere e adequada do projeto, a Sensedia, empresa de tecnologia que realiza a gestão de APIs facilitando a arquitetura e integrações de negócios, foi escolhida para viabilizar a ação. A Akropoli, por sua vez, é a fintech que a Unicred selecionou para transformar os dados capturados dos cooperados na experiencia e na inteligência que será ofertada no PFM. Já o enriquecimento de dados para a construção precisa de modelos preditivos e propostas de ofertas mais aderentes ficou aos cuidados da Pluggy. “Toda a expertise nesse segmento Open Finance, além da exemplar diligência e parcerias em iniciativas anteriores foram fatores decisórios na escolha desses parceiros”, argumenta Schüler.
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